Apesar de só nos anos 90 o conceito de realidade virtual ter ganho popularidade, este surgiu nos anos 50. As primeiras experiências na obtenção de realidade artificial deram-se no campo cinematográfico com a introdução do cinerama e do cinemascope.
Em 1956 o cineasta Morton Heilig, desenvolveu o sensorama, simulador baseado em vídeo em que o utilizador experimenta uma combinação de visão tridimensional, som stereo, vibrações, sensações de vento e olfactivas, na simulação de um passeio na cidade de Nova York.
Em 1961, Comeau e Bryan desenvolveram o primeiro sistema de circuito fechado de televisão com o visor montado num capacete, produzido pela empresa Philco, permitindo ao utilizador controlar remotamente uma câmara de televisão a partir dos movimentos da cabeça.
Em 1968, na Universidade de Harvard, Ivan Sutherland criou o primeiro capacete de visualização com imagens geradas por computador. Este trabalho é considerado o marco inicial da imersão em ambiente virtual e início da realidade virtual.
Em 1977 e 1982 apareceram as primeiras luvas desenvolvidas pelo grupo liderado por Dan Sandin, Richard Soyre e Thomas Defanti, na Universidade de Illinois, e por Thomas Zimmerman para serem associados a computadores, em 1987, a empresa VPL Research Inc, da qual Zimmerman foi um dos fundadores, colocou pela primeira vez produtos de realidade virtual no mercado com a comercialização da luva "Data Glove".
A partir da década de 90, o avanço das pesquisas, o elevado interesse industrial, o crescimento das aplicações e um número crescente de utilizadores tem conduzido a um aumento da procura de componentes e produtos de realidade virtual.
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